sábado, 26 de julho de 2014

O Mastro de Beltane

Mastro de Beltane


O mastro de Beltane é o símbolo mais tradicional de Beltane. Ele representa a fertilidade do período correspondente, com a união da Deusa (a Terra) e do Deus (o mastro). É tradicionalmente utilizado em festivais coletivos e em áreas abertas, pois o mastro é grande, mas seu tamanho é variável. Ele é adornado com uma coroa de flores no pico e diversas fitas coloridas penduradas. Em determinado momento do ritual, cada pessoa pega uma fita e todos rodam em volta do mastro, de forma que no final da dança ele esteja todo "embrulhado". O sentido dessa prática é mentalizar nossos desejos, fazer pedidos e projetar nosso futuro, pois enquanto entrelaçamos as fitas tecemos a nossa vida. Se você celebra o ritual sozinho, é claro que você não terá condições de ter um mastro de quatro metros em seu ambiente ritual, mas você pode fazer algo parecido, proporcionalmente menor. Consiga um galho fino de uma árvore, do tamanho que achar melhor. Consiga também pequenas fitas de cetim das cores que desejar (e que representem os seus pedidos) e algumas flores para colocar na ponta.
Para um mastro tradicional de Beltane, são necessários os seguintes materiais:
- um tronco fino de árvore de dois a quatro metros de altura
- fitas de muitas cores, com mais ou menos 10 cm de largura, no número de pessoas que realizarão o ritual
- uma coroa de flores e folhas para colocar no topo do mastro
- pregos, martelo e barbante para fixar as fitas e a coroa no topo
Pregue as fitas em uma das extremidades do tronco, que deverá ser o seu topo. Depois disso, coloque a coroa de flores e folhas sobre as fitas, de modo que tampe os pregos. Para que as fitas não se enrolem até o momento do ritual, prenda-as com um elástico (que deverá ser cortado depois que o mastro já estiver de pé).
Durante a celebração do sabbat, o mastro deverá ser erguido como parte da cerimônia. Em determinado momento do ritual, as mulheres cavam um buraco no solo, onde o mastro será fixado. Enquanto isso os homens dão voltas ao redor do círculo, enquanto todos entoam alegres canções de Beltane. As mulheres colocam o mastro no buraco e cortam os elásticos. Se você estiver fazendo o ritual sozinho, você pode colocá-lo em um vaso com terra ou mesmo segurar na mão, se ele for bem pequeno. Nesse momento, cada um pega a sua fita e começa a dança em volta do mastro, enquanto a música continua. Quando o entrelaçamento chegar ao fim, todos ajudam a tirar o mastro do buraco na terra e circulam a área ritual cantando e dançando. Realizando o ritual sozinho, você pode entrelaçar as fitas da mesma maneira. O mastro deve ser levado à fogueira ritual e colocado sobre as chamas. A cerimônia deve continuar com os participantes cantando e dançando em volta da fogueira de Beltane. Se você está celebrando solitariamente, coloque o mastro dentro do caldeirão em chamas e repita o mesmo procedimento do ritual coletivo: cante, dance etc.

Handparting

O Handparting é o que chamamos de divórcio Celta, onde o amor entre o casal acabou cedendo lugar ao amor mais fraternal, aquele que dedicamos a quem temos grande apreço e amizade, o direito ao divórcio em questões legais diante à sociedade não pagã propriamente dita trata-se de um assunto novo já que foi incluído nas leis nacionais somente em 1977. No entanto, o Handparting já era feito há muito tempo.
Os Celtas prezam a liberdade em segundo plano, sendo que o primeiro é a honra aos Deuses, o amor é um sentimento muito inconstante tal como a inspiração, hoje amamos certa pessoa, no dia seguinte já não a amamos como antes, mas ainda temos certo apreço por ela.
O Rito em si é muito parecido com o Handfasting, com uma grande celebração do amor maior que nos preenche a vida, O casal se apresenta diante ao Grão-Sacerdote ou Grã-Sacerdotisa e entregam-lhe o laço que os uniu em casamento para que o nó seja desfeito e o casal torna-se ex-companheiros e seguem como grandes amigos e apoiadores um do outro e ambos recobrem sua liberdade.
Um grande banquete é compartilhado por todos os presentes e com certeza os Deuses estarão olhando por seus filhos nesta nova fase que recai sobre a tribo ou coven, e se o casal estava casado no civil também, este ritual é realizado após a separação no civil, porém isto pode variar de coven para coven.

Handsfasting


Handfasting, ou União das Mãos, é uma cerimônia oficiada por um Sacerdote Wiccanno, e nele os noivos fazem votos de fidelidade e amor um ao outro, no final suas mãos são unidas com um laço, a cerimônia pode acontecer em qualquer data, menos entre Samhain e Imbolc, cujas energias de morte e transformação não se harmonizam com os propósitos do Handfasting, há algumas tradições que afirmam que Beltane também não é um bom período para casamentos, enquanto outras afirmam ser a melhor data, isso depende muito da tradição em si. A palavra Handfasting significa “atar as mãos”, esta é uma cerimônia alegre, onde evocamos os Deuses e pedimos para que eles abençoem a união do casal com fertilidade, amor e prosperidade, neste rito casal geralmente vestem roupas brancas ou vermelhas, e na cabeça usam guirlandas de flores, e durante a cerimônia suas mãos são atadas, representando a união entre eles, e em seguida partilham o pão e bebem vinho da mesma taça. Os antigos pagãos costumavam realizar seus casamentos durante o Sabbath de Beltaine, porém como já foi dito, tem certas tradições que não acreditam que esta seja uma boa época para o Handfasting, essa união é um tipo de acordo que tem validade por um ano, podendo ser renovado se eles assim o quisessem, durante o Sabbath, os noivos pulam fogueiras de mãos dadas para garantir a fertilidade, e em algumas tradições, ao invés de fogueiras, os noivos pulam sobre uma vassoura deitada no chão, com o mesmo objetivo. Adequando-se às necessidades do mundo moderno, na Wicca os casamentos podem ser realizados em qualquer época do ano, apesar de muitos darem preferência à Maio, tradicionalmente o mês dos casamentos, apesar de não ser um elemento tradicional do paganismo antigo, muitos noivos fazem questão de
trocar alianças, o que não é nenhum problema, já que é mais um simbolismo do amor entre o casal, da mesma forma, na Wicca a duração da união fica automaticamente prolongada até que os noivos desejem se separar, pois é muito trabalhoso renovar os laços matrimoniais a cada ano. Diferente do que ocorre em muitas religiões, a Wicca aceita e realiza o casamento entre pessoas do mesmo sexo, na Wicca não se nutre qualquer tipo de preconceito, pois toda forma de amor é considerada sagrada.



Ritual Handfasting


Este ritual deve ser realizado em Lua Cheia, com um altar ornado com flores. Além dos instrumentos usados normalmente, é preciso colocar sobre o altar um recipiente com óleo de unção e uma fita vermelha de seda de um metro de comprimento. Se o casal deseja trocar alianças é preciso que elas também estejam no altar. O cálice de vinho deve estar cheio.
A abertura do circulo é realizada normalmente enquanto a noiva e o noivo (ou dois noivos ou duas noivas) permanecem do lado de fora. A noiva no lado leste e o noivo no lado oeste. Depois de lançado o circulo o sacerdote ou sacerdotisa umedece os dedos no óleo de unção e vai até a noiva, desenhando uma cruz dentro de um circulo na testa dela e um pentagrama sobre o seu coração, depois a mesma maneira acontece com o noivo. Ao fazer isso o sacerdote ou sacerdotisa diz diante de cada um:
“Eu a (o) consagro em nome da Senhora e do Senhor. Fique na paz e no amor, em honra a toda a vida!”

O sacerdote (isa) volta para o altar e toca o sino três vezes. Noivos se dirigem até o altar e ficam de frente ao sacerdote (isa).

SS: “Bem vindos, duplamente bem vindos sejam vocês, que vem a este espaço sagrado para se unirem neste ritual consagrado pelo tempo. Qual o seu desejo (nome da noiva)?”

Noiva: “Que eu e (nome do noivo) nos tornemos um só aos olhos dos deuses e dos meus irmãos e irmãs da Arte.”

SS: “Qual o seu desejo (nome do noivo)?”

Noivo: “Que eu e (nome da noiva) nos tornemos um só aos olhos dos deuses e dos meus irmãos e irmãs da Arte.”

SS: “Ambos desejam o mesmo em nome da Senhora e do Senhor, da Deusa e do Deus da Arte?”

Noivos: “Sim!”

SS: “O que você traz consigo para este casamento (nome da noiva)?”

Noiva: “Eu trago amor e respeito. Eu amo (nome do noivo) como amo a mim mesma, honrando-o e respeitando-o acima de todas as coisas. Eu o apoiarei em tudo o que ele fizer e me unirei a ele, em amor e louvor, aos deuses em que acreditamos. Eu defenderei a vida de (nome do noivo)com a minha própria vida e que os deuses me deem forças para cumprir este juramento.”

SS: “O que você traz consigo para este casamento (nome do noivo)?”

Noivo: “Eu trago amor e respeito. Eu amo (nome da noiva) como amo a mim mesmo, honrando-a e respeitando-a acima de todas as coisas. Eu a apoiarei em tudo o que ela fizer e me unirei a ela, em amor e louvor, aos deuses em que acreditamos. Eu defenderei a vida de (nome da noiva)com a minha própria vida e que os deuses me deem forças para cumprir este juramento.”

SS: “Senhor e Senhora, eis aqui dois dos seus filhos. (nome da noiva) e (nome do noivo) unidos em pleno amor e em perfeita confiança. Testemunhem agora o que eles têm a declarar!”

O sacerdote (isa) toca o sino sete vezes. De frente um para o outro, o noivo e a noiva se olham e entrelaçam as mãos. O sacerdote (isa) amarra as mãos do casal com a fita vermelha e segura o incenso aceso sob suas mãos, incensando-as. Depois ele (a) agita a varinha acima de e abaixo das mãos amarradas dos noivos.

Noivos: “Viemos a este circulo sagrado por livre e espontânea vontade, para nos tornarmos um só aos olhos dos antigos. Não somos mais dois indivíduos separados, mas duas metades do mesmo todo. Cada um de nós é incompleto sem o outro. Fiquem conosco em todas as ocasiões, Senhor e Senhora e ajudem-nos a sermos fiéis ao longo da vida e além. Tudo isso pedimos em seu nome. Que assim seja e que assim se faça!”

Todos os convidados: “Que assim seja e que assim se faça!”

O sacerdote (isa) desamarra as mãos dos noivos, dá a noiva a aliança do noivo e ao noivo a aliança da noiva. Os noivos trocam alianças e ficam de mãos dadas.

SS: “Assim como a relva dos campos e os arbustos dos boques se curvam sob as tempestades que vocês também possam se curvar quando o vento soprar mais forte. Mas saibam que as tempestades acabam tão rápido quanto começam. Vocês, no entanto, continuarão firmes se tiverem o apoio um do outro. Quem dá amor também recebe amor. Quem dá apoio também recebe apoio. Juntos vocês são um só, separados não são coisa alguma. Saibam que duas pessoas não podem ser exatamente iguais. Assim como não podem sempre concordar nem serem perfeitas em tudo, por mais que tentem. Haverá momentos em que será muito difícil amar e perdoar. Mas vejam, então, o seu próprio reflexo como na superfície de um lago. Quando a imagem que contemplarem parecer triste e zangada, então será hora de sorrir e ama, pois o fogo não apaga o fogo. Por sua vez, a imagem refletida no lago sorrirá e amará também. Transforme, portanto, a raiva em amor e as lágrimas em alegria. Admitir os próprios erros não é nenhuma fraqueza e sim, um ponto forte e um sinal de que se aprendeu com o erro. Amem-se, ajudem-se e respeitem-se um ao outro sempre e só assim serão realmente um só aos olhos dos deuses. Que assim seja e que assim se faça!”

Todos os convidados: “Que assim seja e que assim se faça!”

Os noivos se beijam. Em seguida é realizada a cerimônia dos bolos e do vinho e o fechamento do circulo.

Cerimônia dos Bolos e Vinho

Essa é a parte do ritual na qual são feitos os agradecimentos. Certifique-se de que o cálice está cheio. No altar deve haver um prato com bolos (podem ser biscoitos também). Muitos bruxos assam, eles mesmos, os bolos e biscoitos, muitas vezes em formato de lua, estrelas, gatos e outros símbolos.

Levantem a varinha numa saudação e diga:
“Que nós sempre tenhamos consciência de tudo o que devemos aos deuses. Agora é hora de agradecermos por tudo o que eles nos proporcionam e nos sustentam!”

Peguem o prato de bolos e coloque no centro do altar ao lado do cálice. Mergulhem devagar a ponta a varinha no cálice, tocando a superfície do vinho. Enquanto fazem isso digam:
“Assim como a varinha toca esse vinho, (nome da noiva) e (nome do noivo) se unem pela felicidade ambos. Que os frutos dessa união promovam a vida. Que todos sejam prósperos e que a riqueza se distribua entre todos, sendo varinha e cálice símbolos da felicidade!”

Toquem os bolos com a ponta da varinha umedecida no vinho e digam:
“Eis o alimento dos deuses, que sustenta toda a vida. Que ele possa ser abençoado. Que todas as pessoas possam partilhar dele livremente. Que esse alimento seja suficiente para todos, e que os que têm muito partilhem com os que têm pouco. Que assim seja e que assim se faça!”

Ponham a varinha de lado. Peguem o cálice e derramem um pouco de vinho no chão dizendo:
“Para os deuses com amor”

Bebam o que restar e recoloquem no altar. Peguem um pedaço do bolo com a mão e coloquem-no no chão, no mesmo lugar onde derramaram o vinho e digam:
“Para os deuses com amor”

Comam um pedaço de bolo e digam:
“Que tenhamos sempre os deuses em nossas mentes e que possamos ver os seus atos em todas as coisas. Que possamos sempre compartilhar e demonstrar gratidão. Que nunca esqueçamos de que, sem os deuses, nada podemos, nada somos. Que assim seja e que assim se faça!”

Agora podem relaxar e celebrar o Handfasting do modo que desejarem, com muita musica e com muita alegria.

O ritual de Handfasting possui muitas variações. Se for realizado ao ar livre pode-se acender uma pequena fogueira no lado sul do circulo para que o casal possa saltar por cima dela a certa altura da cerimônia. Esse é um antigo costume para atrair a fertilidade do casal. Em vez da fogueira o casal pode saltar por cima da vassoura com o mesmo propósito.

Rituais de Transição

Croning

Nas culturas ancestrais as mulheres mais velhas eram respeitadas por seu conhecimento e sabedoria, elas eram reverenciadas como a memória viva do mundo e eram as Guardiãs da sabedoria ancestral de sua cultura, o Croning marca a entrada da mulher na menopausa e no caminho da Deusa Anciã, para se tornar uma Sábia. Por isso esse rito é importante, é o momento que a mulher deixa de ser “mãe” para ser “anciã”, o momento também que ela agora tem netos, ou seja, o momento em que ela acaba de educar seus filhos e filhas para poder se tornarem pais e mães também dando continuidade a sua herança, é o momento de introspecção e de pesar tudo o que foi feito ao longo de tantos anos.
Croning também marca a época em que a mulher para de menstruar, a partir deste momento seu ventre não gerará mais vida, pois é o momento de descanso e de relaxamento. Muitas tribos antigamente tiravam as anciãs das tribos para deixá-las descansar em paz, longe de tudo que antes a preocupavam no cotidiano, outras tribos tinham locais próprios para as anciãs, onde elas viviam como videntes, curandeiras e parteiras.

Saging

Na Wicca o ritual que honra a sabedoria de um homem adquirida através da idade se chama Saging e ocorre tradicionalmente por volta dos 65 anos de idade, como qualquer parte da vida de uma pessoa, a terceira idade deve ser respeitada e observada, uma vez que nossos anciões têm muita sabedoria e experiência para compartilhar conosco se permitirmos.
Esta é a época em que o homem deixa de fazer suas atividades cotidianas dentro de sua tribo, como pescar, caçar, preparar armas, e passa a se dedicar ao treinamento dos mais jovens, ele passa a auxiliar em decisões na tribo, traz muitos conhecimentos consigo que será passado a gerações, é o momento em que ele está apto a ser um “professor” da tribo, já que os adultos estarão ocupados caçando, pescando e plantando, ele passará agora a ensinar a confecção de armas, a caça, a pesca entre outras coisas aos mais jovens, para quando eles chegarem ao ritual de transição já estarem prontos para agir como adultos. Algumas tribos fazem desafios para os anciões para definir quem será o novo lider da tribo (Pajé, Cacique, grandes Xamãs, etc.), estes desafios vão desde raciocínio até lutas. Alguns tornam-se a comunicação entre espíritos e o nosso mundo, outros preferem delegar sua tribo com mais “militaridade”, mas sempre serão bons anciões, sábios, com muita cultura e muitas lembranças.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Simbologia Corporal



De joelhos
. resignação, aceitação de responsabilidades, assumir erros.

Sentado
. relaxamento, meditação, reflexão, aterramento, projeção.

De pé
. invocações, contemplações.

Deitado
. conexão com a Mãe Terra, meditação, projeção astral.

Mãos abertas
. puxar energia (esquerda), emitir energia (direita).

Mãos fechadas
. prender energia, conexão com o elemento fogo.

Braços cruzados
. proteção, agradecimento (inclinando a cabeça para baixo)

Triangulo com as mãos
. potencializar feitiços, quebrar barreiras místicas.

Abraxas



A palavra Abrasax (grego ΑΒΡΑΣΑΞ, que é muito mais comum nas fontes que a forma variante Abraxas, ΑΒΡΑΞΑΣ) era uma palavra de significado místico no sistema gnóstico de Basilides, aplicada nele ao "Grande Arconte" (grego: megas archōn), o príncipe das 365 esferas (grego: ouranoi). Na cosmologia gnóstica, as sete letras que compõem o nome representam cada um dos sete "planetas" clássicos (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno).
A palavra é encontrada em textos gnósticos, como o Evangelho Copta dos Egípcios e nos Papiros Mágicos Gregos. Ela também era gravada em algumas gemas por isso chamadas de Pedras de Abraxas, que eram usadas como amuletos. Como se soletrava inicialmente 'Abrasax' (Αβρασαξ), a forma 'Abraxas' encontrada atualmente provavelmente se originou em alguma confusão entre as letras gregas Sigma e Xi na transliteração para o latim. Abrasax pode também estar relacionada a Abracadabra, embora outras explicações existam.
Há diversas similaridades e diferenças entre estas gravuras em reportes sobre os ensinamentos de Basilides, antigos textos gnósticos, as grandes tradições mágicas greco-romanas e os modernos escritos mágicos e esotéricos. Opiniões não faltam sobre Abraxas, que em séculos recentes foi entendido como um deus egípcio e um demônio. O psicólogo suíço Jung escreveu um breve tratado gnóstico em 1916 chamado os Sete Sermões aos Mortos, que tinha Abraxas como um deus acima do Deus Cristão e o Diabo, que combinaria todos os opostos num único Ser.
Como um Arconte: No sistema descrito por Ireneu, o "Pai não-nascido" é o progenitor do Nous, e dele Nous Logos, de Logos Phronesis, de Pronesis
Sophia e Dynamis. Destes, principados, poderes e anjos, o último dos quais criam o "primeiro céu".
Estes, por sua vez, originam uma segunda série, criando um segundo céu. O processo continua de maneira similar até que 365 céus existam, sendo os anjos deste último (o céu visível) os criadores do nosso mundo. o "governante" [principem, ou ton archonta] dos 365 céus "é Abraxas e, por isso, ele contém em si mesmo 365 números"
Hipólito fala sobre Abraxas na Refutação de todas as heresias, que parece ter seguido a Exegetica de Basilides. Após descrever a manifestação do Evangelho na Ogdóade e na Septóade, ele acrescenta que os Basilidianos têm um longo relato sobre as inúmeras criações e poderes nos diversos 'estágios' do mundo superior (diastemata), no qual relatam sobre os 365 céus e argumentam que "seu grande arconte" é Abrasax, pois seu nome contém o número 365, o número de dias do ano. Ou seja, a soma dos números representados pelas letras gregas em ΑΒΡΑΣΑΞ é 365:

Α = 1, Β = 2, Ρ = 100, Α = 1, Σ = 200, Α = 1, Ξ = 60

Como um deus: Epifânio de Salamis parece seguir parcialmente Ireneu e parcialmente o "Compêndio de Hipólito", agora perdido. Ele conceitua Abrasax distintamente como o "poder acima de tudo e o primeiro princípio", "a causa e o primeiro arquétipo" de todas as coisas e menciona que os seguidores de Basilides se referiram ao número 365 como sendo o número de partes no corpo humano além do número de dias no ano.
O autor do apêndice do livro Prescrição contra heréticos, de Tertuliano, que também devem ter seguido o Compêndio de Hipólito acrescentam algumas particularidades: que 'Abraxas' deu à luz Mente (Nous), o primeiro numa série de poderes enumerados por Ireneu e Epifânio; que o mundo, assim como os 365 céus, foi criado em homenagem a 'Abraxas'; e que Cristo foi enviado não pelo Criador do mundo, mas por 'Abraxas'.
Nada pode ser inferido das vagas alusões de Jerônimo, que afirmava que 'Abraxas' significava "O Deus maior" para Basilides, "Deus Todo-Poderoso" e "O Senhor Criador" (Comentários sobre Amós, cap. III.9, e sobre Naum, I.11, respectivamente). As aparições em Teodoreto ("Haereticarum fabularum compendium", I.4) e Agostinho de Hipona (Haer IV e Praedestinatus I.3) não tem valor como fontes independentes.
Como um Aeon: Mesmo com a disponibilidade de fontes primárias, como as da Biblioteca de Nag Hammadi, a identidade de Abrasax ainda permanece obscura. O Livro Sagrado do Grande Espírito Invisível, por exemplo, se refere a Abrasax como o Aeon vivendo com Sophia e os demais Aeons do Pleroma na luz do luminar Eleleth. Em diversos textos, Eleleth é o último dos luminares (Luzes espirituais) de destaque e é o Aeon
Sophia, associado a ele, que encontra a escuridão e acaba envolvida na cadeia de eventos que levam ao reinado do Demiurgo neste mundo e à tentativa de salvação que se segue.
Assim, o papel de Aeon de Eleleth, e também de Abrasax, Sophia e outros, é característico da camada exterior do Pleroma, a que toca a ignorância do mundo da Vontade, e que reage para corrigir o erro da ignorância no mundo das coisas materiais.

As Pedras de Abraxas

Um grande número de pedras gravadas existem, há muito chamadas de "Pedras de Abrasax". Um exemplo particularmente bom foi encontrado dentre os artefatos do Tesouro de Thetford, do século IV dC, encontrado em Norfolk, UK. Os personagens são mitológicos, majoritariamente grotescos, com várias inscrições, dentre as quais ΑΒΡΑΣΑΞ frequentemente é encontrada, sozinha ou acompanhada de outras palavras. Algumas vezes, todo o espaço é tomado com a inscrição. Em certos textos mágicos obscuros de origem egípcia, ἀβραξάς ou ἀβρασάξ é encontrado associado com outros nomes frequentemente dados à gemas; e é também encontrado no metal grego tesseræ entre outras palavras místicas. O significado destas lendas raramente pode ser compreendido, apesar das

A Triluna



Representa os aspectos da Deusa; Virgem, Mãe e Anciã. Este símbolo começou a ser utilizado com o surgimento da Wicca e das correntes New Age e neopagãs, e não possui relatos muito significativos entre povos antigos. Os antigos povos que adoravam deusas lunares comumente desenhavam círculos ou semicírculos (meia luas) como alusão a lua, mas não exatamente da forma como a triluna.
É um símbolo próprio da religião Wicca e atualmente muito usado pelas correntes neopagãs para simbolizar a polaridade feminina, tida como grande mãe, e seus aspectos de transformação em relação à lua, Virgem-lua crescente; Mãe – Lua Cheia e Anciã – Lua Negra. Serve como símbolo da Deusa e como um invocador de bênçãos da mesma.
Não existe o uso da triluna por parte de igrejas ou grupos cristãos, apenas no oriente é possível perceber alguns símbolos parecidos que são usados em festivais, mas nada específico. Este símbolo é muito utilizado em tatuagens por meio dos adeptos do Neopaganismo e da Wicca, e nos rituais de Esbbath é comum que a(s) sacerdotisa(s) coloquem arcos com este símbolo na cabeça, para que ele fique posicionado na testa delas, representando assim o poder feminino da Deusa que as preenche.

Reflexões para Quem Deseja o Caminho Sacerdotal


Uma das tarefas mais importantes que um sacerdote deve aprender a desempenhar é a de assumir seus erros (sim, sacerdotes erram) e, ato contínuo, consertá-los (assumir é SÓ o primeiro passo, você tem que consertar).
Porém, quando você faz isso àqueles que estão sob a sua orientação, aprenda a compreender também a cura deles, pois pode acontecer de algumas pessoas utilizarem o fato de você ser humano, se equivocar e admitir, para de alguma forma demonstrar que estão subindo, crescendo no caminho.

Apontar o erro do professor (especialmente o erro que ele mesmo admitiu) é uma característica típica daqueles que ainda precisam de autoafirmação.
Como professor num caminho sacerdotal, o que vc faz?
Você não joga o jogo dele, você joga o jogo dos Deuses.
Você dá amor, você orienta.
Você ensina mais a ele quando não fomenta a discussão, quando não rega a semente da competição.
Você ensina mais quando não deixa seu ego falar mais alto e dizer quem manda na casa.
Você ensina sendo o que deve ser, o lado sábio.
Nesse ensinamento reside a explicação do por quê de muitos sacerdotes nunca admitirem seus erros e arrumarem justificativas e subterfúgios para tais... eles temem serem confrontados, temem mostrar sua fraqueza (ou natureza?) com medo da perda da posição, com medo do julgamento daqueles para os quais ele deveria ser perfeito.
Assim nasce a semente do pseudo sacerdote...
Preste atenção em como você conduz essas questões em seu grupo, pois tudo isso não só definirá o rumo de seu grupo, como o rumo que o seu sacerdócio levará.
Acostume-se a ser quem você é e exercite a tolerância para com aqueles que te atacarão por você ser, antes de um sacerdote, humano.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Horóscopo dos Gnomos e Duendes

ÁRIES
(de 21 de Março a 20 de Abril)
Áries é um signo muito activo, energético, entusiasta e é regido pelo gnomo “HARUMH” que assessora o duende “VERNY”.
As pessoas nascidas sob signo de Áries são guerreiras, decididas, que sempre olham para o futuro. Possuem também um carácter colérico, emotivo, ansioso e extrovertido, que se traduz na constante necessidade de acção e pela impaciência, aspectos que são compensados por uma atitude moralista face à vida, às vezes exclusivista, intransigente ou, em certas ocasiões, até sectária. Psicologicamente, Áries é o signo da ação.
Entusiasmo cego, falta de perspicácia, precipitação, que levam a crises de desânimo, porém é nessas horas que deve pedir ao gnomo HARUMH para estar contigo, pois é ele que ajudará no aprendizado do controle da impulsividade e da impaciência.
Já o duende VERNY, é mestre na arte de encontrar saídas positivas e criativas a tua agressividade natural. É importante para a evolução espiritual dos arianos aprender a pensar nos demais e deixar de ter atitudes tão arrogantes, intolerantes e desagradáveis em sua vida.
Para invocar o gnomo HARUMH e o duende VERNY, acenda uma vela da cor violeta e queime um incenso de limpeza.

TOURO
(de 21 de Abril a 20 de Maio)
Touro é o signo da tranquilidade, dos pés assentados na terra e é regido pelo gnomo “ZOCOSS” e pelo duende “JEFYTE”.
As pessoas do signo de touro nasceram para criar raízes, manter costumes e tradições. De fato, não suportam mudanças. Aspiram a viver em condições confortáveis e estão sempre procurando uma segurança material que lhes permitam viver com toda a tranquilidade.
Como ZOCOSS é o gnomo administrador do dinheiro, sua ajuda será muito valiosa para que todo o taurino seja bem sucedido nessas questões.
Já o duende JEFYTE deve ser invocado quando se procura um novo trabalho.
Para invocar o gnomo ZOCOSS e o duende JEFTE, acenda uma vela amarela, chame-os pelo nome e depois enterre 3 moedas douradas.

GÊMEOS
(de 21 de Maio a 20 de Junho)
Gémeos é o signo do poder de adaptação às circunstâncias mais variadas, da inteligência flexível e viva, da comunicação, da eloquência e da sociabilidade, que é regido pelo gnomo “GIAFAR” e o duende “CLION”.
Entretanto, os nascidos sob signo de gémeos, possuem temperamento melancólico, nervoso e emotivo. Despreocupação e frivolidade que engendram muitas vezes um comportamento irresponsável. Possuem também, a tendência para jogar com a sua vida muito mais do que vivê-la, tudo para não levar nada a sério e permanecer um eterno adolescente. Identificam-se com os outros por mimetismo, por jogo ou com a esperança de descobrir sua verdadeira identidade. Mais do que qualquer outro signo, Gémeos precisa do olhar dos outros para saber quem é.
O gnomo GIAFAR é o guardião amigo que lhe estenderá a mão no momento em que for invocado.
Juntamente com o duende CLION lhe ajudarão a aprender a dominar a impaciência, a ansiedade e o nervosismo que as vezes não permitem que se concretize adequadamente seus planos.
Para contactá-los lhes ofereça pedaços de pão de centeio com mel, que podem ser colocados em um pequeno prato e depositado em qualquer cantinho escuro da casa. Acenda, em seguida, uma vela verde e chame-os pelo nome.

CÂNCER
(21 de Junho a 21 de Julho)
Câncer é o signo do sonho, da sensibilidade, da ternura, da doçura, da imaginação e da memória tenaz que fixa e idealiza as recordações, acontecimentos e sentimentos ocorridos no passado para se proteger contra as incertezas do futuro. Esse signo é regido pelo gnomo “PAN” associado ao duende “YARK”.
Psicologicamente, os nascidos à luz desse signo, permanecem à nível do período da infância, carnal e sensitiva, aspirando sempre a reencontrar ou a preservar. Para os cancerianos, o amor é um conto de fadas, com príncipe e princesa encantada, mas também existe muitos monstros ameaçadores que devem ser enfrentados.
O gnomo PAN será um grande auxiliar quando importantes decisões na vida referem muita meditação e calma.
Será o duende YARK que entrará em acção para a calma se estabelecer, podendo-se assim, alcançar o pleno entendimento.
Para invocá-los acenda uma vela marrom e deixe uma oferenda de pão molhado no leite em qualquer jardim florido.

LEÃO
(22 de Julho a 22 de Agosto)
Leão é o signo da ambição por excelência, do feliz e radiante domínio das circunstâncias, das aparências, da necessidade de admiração, da aspiração à supremacia, características que podem dar lugar ao orgulho e à tirania.
Esse signo é regido pelo gnomo “RASCHIB” associado ao duende “EDOSS”.
O leonino é muito auto-confiante, justamente por ter como guardiões esses dois seres elementais.
RASCHIG é o gnomo que trabalha aumentando a auto-estima e realizando a limpeza do campo aúrico.
Em seguida, o duende EDOSS complementa esse trabalho banhando a aura com seus raios de arco-íris.
Sempre que precisar uma dose extra desse tratamento que conduz à total harmonia, invoque-os acendendo uma vela de mel que deve ser colocada em cima de um desenho ou imagem de um arco-íris. Depois que a vela se apagar, queime a figura de papel do arco-íris e jogue suas cinzas em um jardim.

VIRGEM
(23 de Agosto a 22 de Setembro)
Virgem é o signo da ordem, da organização, da precisão, do espírito de serviço, da preservação dos bens adquiridos, da modéstia ou da humildade, que conduzem às vezes a pessoa nascida sob esse signo a sub-valorizar-se ou sub-valorizar os demais. Possue ainda, um temperamento interiorizado, com uma forte tendência de se fechar dentro de si mesmo.
Esse signo é regido pelo gnomo “MOBARAK” associado ao duende “OLDH”. Como os nascidos sob à luz desse signo almejam alcançar a perfeição, sempre haverá um desgaste físico e energético muito importante. Arrastados por seus sentimentos, os nativos desse signo podem inclusive perder a razão. Portanto, será necessário periodicamente, invocar seus espíritos guardiões para auxiliá-los.
O gnomo MOBARAK será de muita utilidade, principalmente quando o problema é com a saúde.
Seu associado, o duende OLDH, deve ser invocado quando o comprometimento é na região abdominal.

LIBRA
(23 de Setembro a 22 de Outubro)
Libra é o signo da justiça, da procura de equilíbrio, da harmonia, características que podem levar a pessoa nascida sob esse signo a responsabilizar-se por compromissos excessivos.
Esse signo é regido pelo gnomo “JENNY” associado ao duende “PYLOO”. Psicologicamente, esse signo corresponde à tomada de consciência da independência e das opções que essa implica. A partir daí, é como se o nativo desse signo tivesse de se preparar para transformar-se em um ser independente, preservando ao mesmo tempo suas experiências.
JENNY será um grande auxiliar para caminhar ao seu lado nessa jornada, pois ele trará equilíbrio no que se refere à relacionamentos amorosos. PYLONN, por sua vez transmutará todas as energias negativas para positivas com seus raios violetas.
Para invocá-lo basta acender uma vela da cor violeta e deixar ao lado um pratinho com um pouco de mel.

ESCORPIÃO
(23 de Outubro a 21 de Novembro)
Escorpião é o signo da paixão, dos impulsos, dos instintos, das forças psíquicas às vezes exaltadas, características que fazem do nascido sob esse signo uma pessoa idealista, extremista, indomável, às vezes excessivamente empírica, destrutiva ou auto-destrutiva. Esse signo é regido pelo gnomo “HARUKO” associado ao duende “SMARK”.
Os nativos de escorpião possuem um temperamento impulsivo, agressivo, instintivo, apresentando um gosto acentuado pelos mistérios, segredos, enigmas para resolver, estudos e análises profundas. Gosta de dominar intelectualmente e quando ama, aspira possuir o corpo e a alma do outro. Para os nascidos à luz desse signo não há meias medidas, e portanto, podem atrair para si muitos inimigos e muitas energias negativas.
HARUKO e SMARK podem ser grandes auxiliares, pois eles zelam pela protecção da pessoa que os invoca, encerrando-a em uma bolha dourada e não permitindo que nenhuma energia negativa a atinja.
Para invocá-los acenda uma vela dourada e chame-os pelo nome.

SAGITÁRIO
(de 22 de Novembro a 21 de Dezembro)
Sagitário é o signo da aventura, dos jogos da vida e da sorte, da expansão natural, da alegria de viver, que às vezes fazem do nascido sob esse signo uma pessoa que se deixa enganar, por ela mesma ou pelos outros, inconsciente ou pouco realista. Esse signo é regido pelo gnomo “OTBAT” associado ao duende “BASY”.
Os nativos de Sagitário são viajantes que aspiram a ampliar seus horizontes, sociais, geográficos e espirituais. Como são grandes jogadores, encontrarão no gnomo OTBAT toda a orientação necessária no que se refere ao tema de dinheiro.
Já o duende BASY lhe dará toda a ajuda nos jogos e em tudo que se refere a azar.
Para invocá-los acenda uma vela verde, chame-os e ofereça pedaçinhos de pão de centeio com mel. Depois enterre 3 moedas douradas no jardim ou em um vaso bem florido.

CAPRICÓRNIO
(22 de Dezembro a 20 de Janeiro)
Capricórnio é o signo da vontade ambiciosa, tenaz, lúcida, concentrada num objectivo único; do sangue-frio, do espírito lógico, racional e friamente calculista, características que fazem da pessoa nascida sob esse signo um ser distante, insensível e hermético.
Esse signo é regido pelo gnomo “MAGREBIN” associado ao duende “VIKRAN”. Psicologicamente, esse signo corresponde à tomada de consciência da independência do “EU”, revelada pela faculdade de discernimento. Essa faculdade empurra o nativo desse signo a isolar-se para poder explorar todos os seus recursos interiores.
MAGREBIN é o gnomo que com seus sete raios de poder revigora e dá entusiasmo para encarar a vida, para todos nascidos à luz desse signo.
O duende VIKRAN complementa esse trabalho afugentando todo o mal.
Para invocá-los, na noite de Natal ofereça-lhes uma taça de vinho, mel e avelãs.
AQUÁRIO
(de 21 de Janeiro a 19 de Fevereiro)
Aquário é o signo da liberdade individual, mas também das preocupações sociais e humanitárias, da solidariedade, da cooperação, das idéias originais, que fazem do nascido sob esse signo uma pessoa rebelde a qualquer disciplina, instável ou excêntrica.
Esse signo é regido pelo gnomo “IGOR” associado ao duende “RIMON”. Os nativos desse signo possuem ausência total de ambição e, portanto, encontrarão no gnomo IGOR um guardião da prosperidade e da harmonia. Outro grande aliado também será o duende RIMON, que do mesmo modo que todo o sagitariano, gosta de movimento e muitas brincadeiras, o que torna o ambiente a sua volta leve e alegre.
Para invocá-los plante 3 sementes de girassol, juntamente com três moedas douradas em um vaso de barro ou no jardim.

PEIXES
(de 20 de Fevereiro a 20 de Março)
Peixes é o signo da receptividade psíquica, da intensa sensibilidade emocional, anda em busca de fusão, de entrega, do amor absoluto, romântico, místico ou religioso, que fazem da pessoa nascida sob esse signo um ser idealista e irracional.
Esse signo é regido pelo gnomo “ELIO” associado ao duende “WULL”.
O nativo de peixes é idealista e inspirado, mas tem a tendência de alimentar angústias irracionais, de refugiar-se no auto-engano e de fugir do contato ou do enfretamento.
ELIO será o gnomo que irá auxiliar que ajudará os nativos desse signo a superar as grandes desilusões, dando-lhes todas as condições para saírem dessas depressões.
WULL também será de grande valia, pois ajudará no aumento da auto-estima.
Para invocá-los pegue uma casca de noz e coloque ali três grãos de milho, três trevos de três folhas e um cristal. Enterre esse tesouro e ofereça-o para WULL e ELIO.


A Deusa Kali

No panteão das divindades tântricas, Kali é mencionada como a primeira das 10 grandes Forças Cósmicas porque de alguma forma, é ela que começa o movimento da “Roda do Tempo Universal. é a personificação da impiedosa fúria feminina e sempre deixa um rastro de destruição por onde passa.
Ela é chamada de KALI, pois tem o corpo negro, seu rosto é vermelho e carrega uma espada invencível. Seu cabelo é longo e totalmente desalinhado e pode ser vista nua, indicando sua liberdade e independência.
Ela tem olhos sedentos de sangue, uma boca com dentes grandes e afiados, mostrando sua enorme língua. Ela tem um colar com 50 cabeças humanas decepadas, representando as letras do alfabeto sânscrito, seus brincos são corpos de anjos, indicando que Ela está acima da luxúria.
Ela tem cobras enroladas em seus vários braços e no pescoço que são usadas como armas para matar suas vítimas. Às vezes KALI é vista dançando em cima de SHIVA como uma furiosa guerreira num campo de batalha matando seus adversários e tomando-lhes o sangue.
Dessa forma, demonstra a todos que até mesmo SHIVA é sobrepujado por sua fúria. Seus braços estão fazendo diferentes Mudras - posições que dizem para não ter medo, pois ela é a mais querida e doce Mãe. Como Deusa da Morte, ela controla o poder do Tempo que tudo devora.
Logo após as batalhas Ela começa sua eufórica dança da vitória. Com esta dança todos os mundos tremem sob o tremendo impacto de seus passos.
Existe uma famosa história sobre um rei santo que foi seqüestrado por um bando de ladrões para ser oferecido num sacrifício de sangue num templo de KALI. No entanto, KALI surgiu furiosa de dentro de uma de suas estátuas com sua hoste de fantasmas e demônios e pôde perceber as enormes virtudes desse rei santo. KALI então matou o líder dos ladrões e seu bando, provando que aqueles que têm boas qualidades são protegidos por Ela.
As escrituras Védicas contam que quando os guerreiros vão para a luta costumam invocar o nome de Kali para o sucesso contra os inimigos nas batalhas.
Kali combate a ignorância e a desonestidade humana. Sua língua representa a força ativa da palavra certa. Seus cabelos longos a trama psicológica na qual nos perdemos. Seus olhos firmes e fortes representam o despertar da consciência sobre si mesmo.

Seu mantra mais conhecido é: Om Klim Kalika-yei Namaha - Jaya jaya ma jaya Kali ma.

Significado: "Om e Saudações. Eu atraio aquela que é negra e poderosa".


O mantra de Kali é um dos mais poderosos. É usado para alcançar grandes e radicais transformações.

O Sabor do Conhecimento



O conhecimento é uma chave que abre várias portas então não se sinta frustado quando descobrir que aquilo em que acreditava não era verdade. Sinta-se liberto de um pequeno engano e abrace o novo saber que se inicia. Por que a vida é isso, descobrir coisas novas para se libertar das velhas que não fazem parte da sua jornada. Você tem e deve se sentir lisonjeado por ter descoberto antes cedo do que tarde. Tem que ter em mente que apenas uma porta se fechou, mas que muitas outras se abriram pra você.
Não se deixe abater por essas coisas. Há uma infinidade de amigos esperando que os chame quando precisar. Mesmo que procure por outros ou descubra que eles já não podem fazer muita coisa por você tenha em mente que plantou e colheu uma eterna e verdadeira amizade. Dessas que a gente não só leva pra vida toda, mas por todas as eras.

Ganesha - O Removedor de Obstáculos

Contam as lendas de que Krishna desejava seguir o horizonte e conhecer novos povos e para isso deixou seu reino sobre os cuidados de sua esposa Parvati. Buscou conhecimento e sabedoria nos quatro cantos do mundo e quando regressou percebeu que na entrada de seu reino havia uma menino do qual nunca tinha visto. "Quem é você e o que fazes nas portas de meu reino?" preguntou ao menino que já vinha bradando e gritando: "Como ousas invadir o reino de meu pai!" Krishna sem entender nada, bravejou contra o garoto dizendo que nunca tivera um filho. Com todo o ódio e ira que só Krsishna tem ele decepou a cabeça do menino com sua foice. Quando de repente ouviu Parvati chegando eufórica e aos prantos: "é teu filho!"
Com um aperto no coração por ter matado seu próprio filho, Krishna prometeu que devolveria a vida ao menino, e traria a primeira cabeça que encontrasse para colocar no lugar daquela que decapitou. Assim o fez, logo quando buscou por alguma encontrou um elefante, agradeceu aos céus e sacrificou o animal com honra e sacralidade. Voltando, colocou a cabeça do elefante no corpo do menino e deu um sopro de vida em seu corpo, trazendo assim Ganesha de volta a vida.
Essa é só uma das muitas histórias que já ouvi de Ganesha, o deus da sabedoria. Ele é incrivel e lembro como se fosse hoje o dia em que o conheci. Desde então ele tem sido um grande amigo e um ótimo mentor. Não só pela sua imagem divina, mas como pelos seus olhos que são verdadeiros e justos. Honestidade e divindade essa que procurei por muito tempo em alguns deuses hindus, mas só encontrei nele. É como se ele olhasse dentro de sua alma. Algo totalmente magnifico. Aconselho a cada um procurar pelo menos uma vez na vida a presença de Ganesha. Você jamais se arrependerá de construir essa amizade tão profunda e verdadeira.
Um dia Krishna brincava com Ganesha e Shiva, seus dois filhos. Quando resolveu dar-lhes um teste.Juntou os dois em seus braços e lhes disse: O primeiro que rodar o mundo todo e me trazer o que há de mais valioso para si, herdará o meu reino. Parvati estava ao seu lado e compreendeu o que o marido planejara.
Shiva montou em um pássaro e voou rapidamente. Ganesha permaneceu ao lado do pai e da mãe, montando em seguida em um rato.
Shiva logo voltou, com ouro, abundancia e tudo demais valioso que pudera encontrar. Parvati sem entender perguntou a Ganesha: "e você meu filho o que fazes aqui ainda?"
Então Ganesha girou em torno dos pais, várias vezes. Krishna sem entender o porque de sua atitude perguntou: "o que estás fazendo filho?" Eis que ele responde:

"Não há o que buscar de valor no mundo, pois o meu mundo são vocês."



Gaṇapati, proteja-me.
Que Gaṇapati proteja àquele que fala.
Que proteja àquele que escuta.
Que proteja àquele que dá.
Que proteja àquele que sustenta.
Que proteja àquele que ensina conforme aprendeu.
Que proteja o discípulo. Da mesma forma,
que proteja o que está atrás,
que proteja o que está na frente.
Igualmente, proteja o da esquerda, proteja o da direita.
Dessa forma, que proteja o de cima, que proteja o de baixo.
Proteja-me totalmente, por todos os lados.
Namastê


No hinduísmo, Ganexa ou Ganesha (sânscrito: गणेश ou श्रीगणेश (quando usado para distinguir status de Senhor) (ou "senhor dos obstáculos, " seu nome é também escrito como Ganesa ou Ganesh e algumas vezes referido como Ganapati) é uma das mais conhecido e venerado semi-deus do Hinduísmo. Ele é o primeiro filho de Shiva e Parvati, e o esposo de Buddhi (também chamada Riddhi) e Siddhi. Ele é chamado também de Vinayaka em Kannada, Malayalam e Marathi, Vinayagar e Pillayar (em tâmil), e Vinayakudu em Telugu. 'Ga' simboliza Buddhi (intelecto) e 'Na' simboliza Vijnana (sabedoria). Ganesha é então considerado o mestre do intelecto e da sabedoria. Ele é representado como uma divindade amarela ou vermelha, com uma grande barriga, quatro braços e a cabeça de elefante com uma única presa, montado em um rato. É habitualmente representado sentado, com uma perna levantada e curvada por cima da outra. Em geral, antepõe-se ao seu nome o título Hindu de respeito 'Shri' ou Sri.
Ganesha é o símbolo das soluções lógicas e deve ser interpretado como tal. Seu corpo é humano enquanto que a cabeça é de um elefante; ao mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato. Desta forma Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou "Destruidor de Obstáculos". Sua consorte é Buddhi (um sinônimo de mente) e ele é adorado junto de Lakshmi (a deusa da abundância) pelos mercadores e homens de negócio. A razão sendo a solução lógica para os problemas e a prosperidade são inseparáveis.

Dez Motivos para Conhecer e Viver a Magia


1. Na magia nada é certo ou errado, tudo vale de acordo com a intenção e a consciência de que se é responsável por aquilo que pratica.
2. Moldamos a energia de um ambiente ou a nossa própria, para garantir uma melhor qualidade de vida espiritual, emocional, psicológica e até mesmo financeira.
3. Há um respeito mútuo entre todas as formas de vida.
4. Não há dogmas ou regras impostas por terceiros.
5. A única lei é: Faça o que quiser, sem a ninguém prejudicar.
6. Há muito conhecimento para ser adquirido no campo da magia.
7. Existe uma variedade de deidades e entidades espirituais prontas para auxiliar e ajudar quando for preciso e até mesmo quando não for. De acordo com as intenções e a energia de quem os procura.
8. Não há preconceito, intolerância religiosa e desrespeito. Todas as religiões, seitas e filosofias de vida são bem-vindas na magia. 

9. Não há descriminação quanto a cor, raça, sexo, sexualidade, diversidade ou até mesmo nível social e cultural.
10. Toda a magia é voltada a natureza, gratificação e respeito. Oração e autoconhecimento.